segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Nasa não tem verba para monitorar asteroides mortais


Nasa, agência espacial americana, é encarregada de monitorar a maioria dos
asteroides que representam alguma ameaça para a Terra, mas não tem dinheiro para isso, anuncia um relatório da Academia Nacional de Ciências. Embora a missão tenha sido atribuída à Nasa há quatro anos, o Congresso dos Estados Unidos nunca aprovou o financiamento para a construção dos telescópios que fariam o serviço de alerta. As informações são da agência AP.
A responsabilidade da agência é de, até 2020, localizar 90% das rochas espaciais com potencial de provocar uma catástrofe ao colidir com o planeta. No entanto, a Nasa informou que é capaz de completar apenas um terço da missão com os atuais equipamentos disponíveis.
A agência estima que cerca de 20 mil asteroides e cometas no Sistema Solar sejam ameaças potenciais por terem mais de 460 m de diâmetro. Atualmente, os cientistas sabem onde estão cerca de 6 mil desses objetos. “Rochas com um tamanho entre 460 m e 3,2 mil m de diâmetro são consideradas mortíferas e podem devastar uma região inteira”, disse Lindley Johnson, gerente do departamento da Nasa que monitora objetos próximos à Terra.
No mês passado, os astrônomos foram surpreendidos quando um objeto de tamanho e origem desconhecidos se chocou contra Júpiter, tumultuando a superfície do planeta. Júpiter é atingido com mais frequência do que a Terra por causa da sua enorme gravidade, grande dimensão e localização.
A Nasa calculou que providenciar um serviço de monitoração de asteroides como a lei determina significaria gastar cerca de US$ 800 milhões até 2020, com o desenvolvimento de um telescópio em terra ou no espaço. A verba de US$ 300 milhões já ajudaria a agência a encontrar a maior parte dos asteroides com mais de 305 m de diâmetro, mas o dinheiro ainda não chegou.


Nasa não tem verba para monitorar asteroides mortais. Disponível em: http://tudosobreastronomia.wordpress.com/ Acesso em: 17 Ago. 2009 às 14h30min.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Nasa registra poderoso buraco negro no centro de galáxia


Apesar de ser impossível observar diretamente um buraco negro, devido a sua intensa força gravitacional seus efeitos são facilmente perceptíveis e detectáveis. Um desses instrumentos é o telescópio espacial Spitzer, que após uma série de observações registrou um fortíssimo buraco negro 100 milhões de vezes mais massivo que nosso Sol.
O fenômeno foi localizado no centro da galáxia em espiral NGC 1097, localizada a 50 milhões de anos-luz de distância. Similar à nossa via láctea, NGC 1097 também é dotada de gigantescos braços repletos de estrelas que orbitam o massivo buraco negro, muitas vezes maior que aquele encontrado no interior da Via láctea.
Na imagem divulgada pela agência americana, o buraco negro aparece como uma espécie de olho, rodeado por um anel esbranquiçado composto por milhares de estrelas em formação. A área azulada e escurecida ao redor do centro do olho é composta de gás e poeira, proveniente das estrelas sugadas pela força gravitacional.
A cor avermelhada dos braços em espiral é provocada pela poeira cósmica, aquecida pelas altas temperaturas das estrelas recém-nascidas, observadas pelos sensores do telescópio dentro do espectro infravermelho . Populações de estrelas envelhecidas são vistas na imagem como pontos azulados.
No canto esquerdo destaca-se uma segunda galáxia, retratada como uma mancha azul difusa e brilhante, aparentemente encaixada entre os braços espirais de NGC 1097.


Nasa registra poderoso buraco negro no centro de galáxia. Disponível em: http://educacao.ig.com.br/noticia/2009/08/14/nasa+registra+poderoso+buraco+negro+no+centro+de+galaxia+7874916.html Acesso em: 14 agosto 2009 às 17h30min.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

"Gêmea" da Terra será vista em dois anos, diz cientista


O astrônomo Michel Mayor, da Universidade de Genebra (Suíça), diz que a ciência nunca esteve tão perto de achar um planeta "gêmeo" da Terra fora do Sistema Solar. "Temos grande chance de fazer isso nos próximos dois anos", afirma.

Mayor esteve no Rio para falar sobre o que aprendeu desde que achou o primeiro exoplaneta (planeta fora do Sistema Solar) conhecido, orbitando a estrela 51 Pegasi, em 1995.

Ele foi pioneiro no uso da técnica para medir o movimento de estrelas analisando distorções na frequência de sua luz -o chamado efeito Doppler. Quando um planeta gira em torno de seu sol, ele o faz "rebolar" um pouquinho, e a velocidade desse rebolado pode ser detectada assim.

Em entrevista num dos intervalos da assembleia da IAU (União Astronômica Internacional), Mayor disse o que espera ver nos próximos anos.



GARCIA, Rafael. "Gêmea" da Terra será vista em dois anos,diz cientista. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u607456.shtml Acesso em: 12 Agosto 2009 às 21h10min.